25/07/2015

BIOPOLITICA E EMANCIPAÇÃO SOCIAL: POLITICAS PUBLICAS INCLUSIVAS NA FORMAÇÃO CIDADÃ

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

EDVALDO SANT`ANA LOURENÇO

                                                                






BIOPOLITICA E EMANCIPAÇÃO SOCIAL:
POLITICAS PUBLICAS INCLUSIVAS NA FORMAÇÃO CIDADÃ

















UBERLÂNDIA
2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

EDVALDO SANT`ANA LOURENÇO

                                                                



BIOPOLITICA E EMANCIPAÇÃO SOCIAL:
POLITICAS PUBLICAS INCLUSIVAS NA FORMAÇÃO CIDADÃ




                                                                          

Trabalho apresentado como requisito para avaliação na disciplina Epistemologia e Educação oferecida pelo profº Drº Márcio Danelon, do Programa de Pós-graduação em Educação da Faculdade de Educação na Universidade Federal de Uberlândia.









UBERLÂNDIA
 2014
1. Introdução

Neste século de múltiplos saberes e informação, marcado por baixa reflexão, indiferença, interação social parcial e limitante das possibilidades humanas, se faz necessário estabelecer novos paradigmas educacionais pautados na ética, diálogo e pensamento crítico, a fim de construir uma gestão educativa inclusiva que promova a construção da cidadania e emancipação social do sujeito.
Para se alcançar tal preposição, as políticas públicas devem vir ao encontro das demandas especificas de cada momento histórico. O Estado por sua vez, tem papel fundamental na efetivação dessas ações, de forma, a oferecer condições para que os indivíduos se desenvolvam e conquistem seu espaço no meio social.
 Nesse sentido a biopolítica[1], neologismo cunhado e desenvolvido por Michel Foucault que agrega várias possibilidades da vida, permite refletir sobre as relações de poder no Estado e visa estabelecer condições de emancipação e inclusão social do cidadão. A inclusão e emancipação social, podem ser alcançada por meio de políticas publicas educacionais efetivas que oferece condições, e preparam o sujeito para a vida e para as demandas do mercado de trabalho e do país.
A fim de oferecer educação, condições de emancipação e geração de riqueza para o país, o Estado oferece aos adolescentes, jovens e adultos, que estão cursando o ensino médio, qualificação profissional, que tem como objetivo inseri-los no mercado. Tal iniciativa tem pouca preocupação com a qualidade desta formação que deveria contemplar o homem integralmente. A estrutura do currículo escolar é unilateral, malogradamente fragmentário e tendencioso de acordo com os interesses capitalistas.
O engajamento do Estado por meio de seus tentáculos capitalistas burocratizantes - aparatos administrativos, coercitivos, judicial e econômico - possibilita, de fato, regulação política, econômica e social por meio de um equilíbrio instável de compromissos entre classes e frações de classes, que se manifesta claramente por meio da educação. Assim observou, Poulantzas observou que:

 O Estado organiza e reproduz a hegemonia de classe ao fixar um campo variável de compromissos entre as classes dominantes e classes dominadas, ao impor muitas vezes até às classes dominantes certos sacrifícios materiais a curto prazo com o fim de permitir a reprodução de sua dominação a longo termo (Poulantzas, 1980, p. 213).

Vale salientar que esse equilíbrio instável de compromissos entre classes e frações de classes, próprio do capitalismo monopolista, também observado por Antonio Gramsci, não se confunde com a concertação social[2], própria da conciliação de classes do Estado capitalista neoliberal reformulado da terceira via, (Neves, 2005). Ele se constitui em um mecanismo de seletividade estrutural do Estado, no qual a concessão de ganhos reais atua, muitas vezes, como estratégia de dominação de classe, mas que pode simultaneamente contribuir para a superação dessas relações.
Nessa tentativa de efetivar uma estratégia camuflada de dominação de classe, O Estado dispõe de vários aparatos que legitima e justifica suas ações de acordo com as leis e constituição do país. A educação que deveria ser um meio de emancipação social se torna instrumento de manipulação e alienação maximizando a concessão de ganhos reais do Estado.




















3 QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

Todo profissional tem seu valor de mercado;Uns são valorizados pelo o que ele ganha; Outros são valorizados pelo que ele faz.

A qualificação profissional nos dias atuais é um diferencial fundante no momento de buscar e se candidatar a uma oportunidade de trabalho. Falar em formação profissional é falar em construção de uma sociedade, a partir da solidificação de conhecimentos, habilidade, atitudes e motivação. Em outras palavras, é aquele profissional que saberá o que fazer dentro da empresa, ou seja, deve entrar preparado para atuar diretamente na função para que for contratado e executar suas ações com ética, comprometimento, responsabilidade e bom relacionamento interpessoal para com os seus colegas colaboradores.

3.1 políticas educacionais e qualificação profissional no ensino médio

A Constituição de 1988, no inciso II do Art. 208, garante como dever do Estado “a progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio”. Depois de oito anos a Emenda Constitucional nº 14/96 inscreveu no texto constitucional “a progressiva universalização do ensino médio gratuito”. A Constituição conferiu ao ensino médio o estatuto de direito de todo cidadão.
O Estado tem se esforçado para oferecer aos cidadãos uma educação de qualidade a fim de cumprir o que prevê na Constituição Federal de 1988 art. 227:

É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar [...] ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) – Lei 9.394/96 em consonância com a Constituição, ao falar da educação, prevê a responsabilidade do Estado, família e sociedade na construção da cidadania em meio aos desafios e complexidade dos novos arranjos educacionais.
A Lei de Diretrizes e Bases confere caráter de norma legal à condição do Ensino Médio como parte da Educação Básica, quando, por meio do Art. 21 e (CNE, 2001, p. 61) estabelece a composição da educação escolar formada como: educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e ensino superior.
O ensino médio nos últimos anos passou a integrar a etapa do processo educacional democrático considerado básico para a construção da cidadania, base para o acesso às atividades profissionais produtivas, a fim de assegurar o prosseguimento nos níveis mais elevados e complexos de educação.
Nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para o ensino médio, o Conselho Nacional de Educação (CNE) enfatizou a necessidade de uma educação que expresse as demandas da contemporaneidade.

Estimular a criatividade, o espírito inventivo, à curiosidade pelo inusitado, a afetividade, para facilitar a constituição de identidades capazes de suportar a inquietação, conviver com o incerto, o imprevisível e o diferente (CNE, 2001, p. 68).

Para o desenvolvimento pessoal, referido à sua interação com a sociedade e plena inserção nela, a escola tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores” (Art.22, Lei nº 9.394/96).
A educação profissional tem conquistado significado amplo e está superando o dualismo de “formação de mão de obra” e de formação “elites condutoras” da sociedade. Todos os cidadãos são formados para a educação profissional, seja em nível fundamental, médio, técnico, superior, ou qualquer outro.
Para que essa formação seja eficiente e supra as demandas do país, se faz necessário a união dos atores políticos, agentes gestores e educativos, bem como a sociedade com conhecimento técnico, teórico e prático, para se pensar, discutir e elaborar conjuntamente o Plano Nacional de Educação e a partir dele planos de ação específicos para as necessidades de cada estado e município.
Assegurados por lei, os alunos têm caminhado na busca da formação para a vida e qualificação profissional oferecidos pelas políticas públicas do Estado. Mas, até que ponto as políticas públicas educativas têm causado mudanças e resultados efetivos?
A conquista de um espaço profissional e sucesso no mercado de trabalho dependem de uma formação de qualidade. Para melhorar as possibilidades de sucesso e ingresso no mercado de trabalho, os alunos têm causado inchaço nas escolas particulares especializadas que preparam profissionais para o mercado. 
O número de capacitação só tem crescido em cursos profissionalizantes oferecidos pelo Estado como Pronatec, Sisutec, Pró-jovem, dentre outros. Mas estas iniciativas não funcionam em sintonia com um plano educativo estratégico e gerencial, de tal forma que permita uma educação profissional democrática, integradora e de qualidade.
A maioria das iniciativas educativas governamentais são ações parciais e direcionadas para solucionar problemas antigos e não um projeto preventivo que tem o sujeito como destinatários de ações promotoras de autonomia, dignidade e cidadania.
A pesquisa sobre Estado, políticas educacionais e qualificação profissional para o ensino médio é fundamental para entendimento da atual conjuntura do país e primordial para construção conjunta de políticas que tragam soluções para a fase final da educação básica. Também é fundamental para compreender e propor soluções plausíveis e razoáveis para a formação de qualidade dos financiadores da força de trabalho da nação em um país que é necessário compreender suas reais condições.
A importância do tema ressalta-se na necessidade de repensar políticas públicas efetivas, pois fica evidente a negligência do Estado ao verificarmos um grande contingente de políticas públicas para a educação básica inicial e certo desamparo da educação escolar em seus anos finais. Isso fica muito evidente nos altos índices de evasão escolar percebidos no país inteiro e de forma mais acentuada, nos períodos de transição do ensino fundamental para o ensino médio e mais ainda para do ensino médio para o ensino superior.
Não é preciso fazer muito esforço para perceber a lacuna que há entre as exigências do mercado e a realidade do currículo das escolas públicas. O governo tem condenado as escolas ao fracasso ao estabelecer políticas educacionais questionáveis que formam alunos incapazes de ler e compreender um determinado texto considerado simples. Isso se deve também à existência de métodos defasados e anacrônicos: os adolescentes e jovens não estão preparados para as exigências do mercado de trabalho, e isso implica quase total ausência de formação para as demandas da vida e as exigências cada vez mais complexas específicas e fragmentadas do mercado.
A falta de preparo dos alunos limita as possibilidades das empresas que ao contratá-los precisam investir em treinamento e capacitação desses profissionais, a começar pelo mais elementar, como: boas maneiras, palavreados, postura, escrita e o treinamento específico da função a desenvolver. Se essa formação do cidadão for promovida pela escola o maior beneficiado será o próprio Estado que necessita de mão de obra para a produção de renda ao país.
Pensar políticas educacionais para o ensino médio é pensar o país em sua complexidade como parte do processo de desenvolvimento. Essa situação está na iminência de ser modificada com a atualização do currículo do ensino médio proposta pelas políticas educacionais vigentes. Será que trará efetividade? Precisamos discutir.
Embora a análise de algumas obras relativas ao ensino médio, bem como as prescrições jurídicas do governo brasileiro sobre medidas educacionais destinadas a eliminar o analfabetismo e promoção a emancipação social do sujeito, garantindo seus direitos e deveres, sejam recorrentes, é preciso considerar que só isso não basta. Faz-se necessário também discutir com alunos, professores, pais, empresários, gestores escolares e a sociedade soluções para tais problemas que hoje limita as possibilidades de desenvolvimento do país.
Em vista disto, proponho-me a investigar as políticas públicas e a qualificação profissional até agora implementadas para viabilizar efetividades educacionais no ensino médio, verificando até que ponto cumpre os propósitos estabelecidos pela legislação. Simultaneamente, considero necessário investigar também a formação do currículo do ensino médio orientado para promoção da integração do sujeito na sociedade e construção da cidadania.

3.2 políticas educacionais e formação cidadã

A educação está organizada em três áreas – Linguagens (Códigos e suas Tecnologias), Ciências da Natureza (Matemática e suas Tecnologias) e Ciências Humanas e suas Tecnologias – tem como base a reunião daqueles conhecimentos que compartilham objetos de estudo e, portanto, mais facilmente se comunicam, criando condições para que a prática escolar se desenvolva numa perspectiva interdisciplinar transformadora.
Aprender a conhecer e a pensar é fundamental num mundo fortemente marcado por excessos de informações e pouco retenção de conhecimento. Esta perspectiva deve inspirar e orientar as reformas educativas, bem como os métodos de aprendizagem, tanto em nível de elaboração de programas e projetos, como da definição de novas políticas pedagógicas. Nesta linha de pensamento, a educação pode balizar-se nos quatro pilares educativos: aprender a conhecer, aprender a fazer aprender a viver juntos e aprender a ser como sugere no meticuloso relatório para a ONU, Delors (2003, p. 245).
As políticas públicas educacionais precisam ser concebidas “globalmente e aplicada localmente” fundamentadas em um plano de ação a curto, médio e longo prazo de modo a favorecer a construção de um sistema educacional moderno, efetivo e eficaz. Pensar políticas educacionais e qualificação profissional é pensar as necessidades da nação estabelecendo metas que “intensificam cada vez mais a interdependência e as relações sociais a nível mundial” TEODORO, (2011, p. 29), de forma que corrobore para o benkmarking, troca de experiências e aprendizagem com praticas de sucesso.
A educação pública deve oferecer possibilidades de transformação social a seus alunos, por meio de uma formação sólida e eficiente, isso, envolve preparação de atores e agentes educacionais, onde quer que estejam. Para tanto, precisa-se de profissionais capacitados, equipe gestora criativa, capaz de atender as demandas advindas dos alunos, famílias, sociedade e as necessidades do mercado. A escola precisa passar a ser um espaço criativo, prazeroso, onde se apreende a respeitar o outro, conviver com a diferença, estimular e promover o desenvolvimento pessoal e profissional.

Se queremos uma escola transformadora, precisamos transformar a escola que temos aí. E a transformação desta escola passa necessariamente por sua apropriação por parte das camadas trabalhadoras. É nesse sentido que precisam ser transformados o sistema de autoridade e a distribuição do próprio trabalho no interior da escola. (PARO, 2002, p. 10).

A transformação passa pela participação, preocupação da família e da sociedade de forma geral é de suma importância para se criar uma rede fomentadora de boas práticas educativa, onde há uma relação interpessoal salutar entre os cidadãos interessados em construir uma sociedade autônoma, livre e com mais possibilidade de sucesso pessoal e profissional. A educação participativa cria a consciência coletiva da responsabilidade social em “uma cooperação” (HOFLING, 2008, p. 12) com o Estado e com a comunidade escolar.

Na medida em que se conseguir a participação de todos os setores da escola – educadores, alunos, funcionários, funcionários e pais – nas decisões sobre seus objetivos e seu funcionamento, haverá melhores condições para pressionar os escalões superiores a dotar a escola de autonomia e de recursos. (PARO, 2002, p. 12).

Uma escola bem preparada, limpa, arejada, com profissionais competentes, currículo alinhado as reais necessidades do indivíduo e de seu meio social, contribui para desenvolver e formar profissionais, ou seja, trabalhadores competentes e proativos que atenda as demandas do mercado e do país.

A palavra trabalhador não pretende se referir apenas ao trabalhador braçal, ou aquele envolvido exclusivamente no trabalho industrial, mas a todo aquele que, nesta sociedade, para sobreviver, tem que vender a um empregador sua força de trabalho física ou mental. (Green, 1982 citado por França 2003, p. 9)

A qualificação profissional precisa fundamentar-se na aprendizagem teórica e pratica, de tal modo, que ofereça ações que priorize competências, habilidades e atitudes como: trabalho em equipe, proatividade, responsabilidade, atitudes assertivas, ética, técnicas de comunicação, pensamento crítico, dentre outros. Assim o sujeito se encontra mais preparado para iniciar uma carreira profissional no ambiente organizacional e executar com mais segurança as ações e exigências do cargo assumido.

A qualificação estará apoiada sobre dois sistemas: a) as convenções coletivas, que classificam e hierarquizam os postos de trabalho; b) o ensino profissional que classifica e organiza os saberes em torno dos diplomas. Nota-se, portanto, que o conceito de qualificação nasce de forma correlata e consolida-se com o modelo taylorista-fordista de produção, em torno do qual se inscrevem tanto os padrões de formação quanto os de emprego, carreira e remuneração. (Ramos, 2001 citado por França 2003, p. 165).

A qualificação profissional é condice sine qua non a formação tecnológica e atualizada com os novos conceitos, perspectivas e tendências de mercado afim de que o aluno se sinta mais seguro a enfrentar o período de transição da vida estudantil escolar para o ambiente de trabalho focado na eficiência e eficácia.
Superar da mediocridade e amadorismo na qualificação profissional é um dos desafios da escola moderna que precisa usar todas as tecnologias disponíveis em benefício da formação dos cidadãos no país, pois como afirmava o grande literato Monteiro Lobato, “um país se faz com homens e livros”. Homens que agem, constroem, significa e modifica sua realidade histórica e com livros que lhes oferecem a base teórica e fundamentação para uma vivência na liberdade, autonomia e construção da cidadania.
O homem mesmo tendo que vender sua força de trabalho para sobreviver e sustentar sua família, o faz de maneira cônscia e com expertise, não se deixando conduzir pela alienação massificante do sistema capitalista. (MARX, 1988, p 27.)
A aceitação do sociometabolismo do capital permanente e universal, condicionada por ideologismos reiterados, ascendem a um âmbito cada vez maior, ao ponto de os movimentos sociais e a sociedade como um todo chegarem à conclusão de que o lógico é resignar-se à irreversibilidade desse dilema político determinístico e cego [...] sem sequer tentar uma avaliação, muito menos um questionamento, de suas seríssimas implicações – do que imaginar a forma de enfrentá-lo.” (MÉSZÁROS, 2006, p.37). Qual seria a alternativa contraposta a essa proposição?

REFERÊNCIAS

ADORNO, Theodor W. Educação e emancipação. Trad. Wolfang Leo Maar. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995.

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino médio. Brasilia, Distrito Federal, 2001.

______. Ministério da Educação. Plano de Desenvolvimento da Educação: razões, princípios e programas.  Brasilia, Distrito Federal, 2008.

CORREA, Bianca Cristina; GARCIA, Teise Oliveira. Politicas educacionais e organização do trabalho na escola. São Paulo, Xamã, 2008.

DELORS, Jacques. Educação: Um tesouro a Descobrir: Relatório para a comissão internacional sobre educação para o século XXI. 8.ed. São Paulo. Cortez; Brasilia, DF: MEC: UNESCO, 2003.

FRANÇA, Roberto Luiz de. Educação e trabalho: políticas públicas e a formação para o trabalho. Campina, Alínea, 2010.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 28ª Ed. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1996.

GADOTTI, M. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre: Armed, 2000.

HOFLING, Eloisa Matos. Estado e Políticas (públicas) sociais. Cad. CEDES, Campinas. 2008.

KANT, Imanuel. Sobre a pedagogia. Trad. Francisco Cock Fontanella. Piracicaba, SP: Unimep, 1996.

MANFRED, S. M. Trabalho, qualificação e competência profissional – das dimensões conceituais e políticas. Educação & Sociedade, v. 19, n. 64. Campinas: set. 1998.

MARX, Karl. O Capital. São Paulo. Nova Cultura. 1988.

MÉSZÁROS, Istvan. A educação para além do capital. São Paulo: Boitempo Editorial, 2005.

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessário a educação do futuro. Trad. Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya. 8ª ed. São Paulo: Cortez. Brasília, DF. UNESCO, 2003.

MORAIS, R. C. C. Globalização e políticas públicas: vida, paixão e morte do estado nacional? In: Educação e sociedade. Campinas, v. 25, n. 87, p. 309 – 333, maio/ago. 2004.

PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática para a escola pública. 3.ed. São Paulo. Ática, 2002.

SAVIANI, Demerval. Escola e democracia: Teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre educação e política. São Paulo, Cortez Autores Associados, 1983.

SEVERINO, A. J. Filosofia da Educação: Construindo a cidadania. São Paulo, FTD, 1994.

TEODORO, Antonio. A educação em tempos de globalização neoliberal: os novos modos de regulação das políticas educacionais. Brasília. Liber Libro, 2011.

TEIXEIRA, Anísio. Educação para a democracia: introdução à administração educacional. 3. Ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2007.








[1]A biopolítica é um campo que permite agregar, aproximar, associar setores da realidade relacionados com a vida, a natureza e o conhecimento, cujas mudanças ao longo do tempo foram provocadas pela indústria, pela ciência e pela tecnologia, que hoje disputam o campo político-econômico mundial.

[2]A concertação social corresponde ao diálogo social e processo de negociação entre sindicatos e o patronato, que pode ter lugar ao nível da empresa, setor ou a nível nacional. Pode ser ou não mediado ou arbitrado por terceiros, associações sindicais e patronais para discutir aspectos da política econômica e social, como a regulamentação das relações laborais (Código de trabalho), ou o valor do Salário Mínimo Nacional. Por representarem classes sociais com interesses em conflito, o Estado pode ser incluindo também no processo de negociação.